Segundo estudo publicado pelo DIEESE, o número de trabalhadores atuando por conta própria subiu na pandemia e ficou mais precarizado.
Ao final de 2021, o número de trabalhadores por conta própria havia crescido 6,6%, em comparação a 2019. A precarização é revelada na queda do rendimento médio e na proteção social desses trabalhadores.
Quem já atuava como autônomo antes da pandemia tinha um rendimento médio de R$ 2.074, enquanto os mais novos nessa situação tinham uma renda de R$ 1.434, o que representa uma queda de 30%.
E 3 em cada 4 trabalhadores que passaram a trabalhar por conta própria mais recentemente não tinham CNPJ e não contribuíam com a previdência.
A análise também mostrou que a maior parte das pessoas que trabalhavam por conta própria mais recentemente atuavam em atividades de menor qualificação. Entre as ocupações, se destacam os comerciantes de lojas, pedreiros, vendedores a domicílio, motoristas, trabalhadores de beleza e motociclistas.
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