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As negociações salariais de Refeições Escolares 2021/2022 foram concluídas.  

Diante dos impactos da crise gerada pela pandemia de Covid-19 e o grande período de suspensão das aulas presenciais, que causaram grandes reflexos nas empresas e consequentemente no emprego das trabalhadoras, as negociações deste ano foram as mais difíceis de todos os tempos.  

Foram 7 rodadas de negociação em um cenário em que as empresas ainda tentam se recuperar da crise, mas com a Federação e os sindicatos filiados da Categoria lutando primeiro pela preservação dos empregos e também por melhores condições para as trabalhadoras em refeições escolares.  

Confira abaixo o resultado da negociação:    

- Aplicação do salário de R$ 1.323,80 (hum mil, trezentos e vinte e três reais e oitenta centavos) a partir de agosto/21 com pagamento na folha de outubro/21; 

- Pagamento de um bônus de R$ 80,00 (oitenta reais) na folha de outubro/21;  

- Reajuste salarial de 4% na folha de pagamento de janeiro/22 (este reajuste será sobre o salário de R$ 1.323,80);  

- Cesta básica no valor de R$ 161,00 (cento e sessenta e um reais) com pagamento retroativo, ou seja, a partir de agosto/21;  

Em novembro deste ano haverá ainda uma reunião para a avaliação da implantação de uma rede de benefícios. Em breve serão divulgados mais detalhes.    

“Com certeza foram as negociações salariais mais difíceis de todos os tempos. Depois da suspensão das aulas, as empresas entraram em uma crise enorme, algumas demitiram todo o quadro, outras mantiveram o serviço com quadro reduzido, sabíamos das dificuldades, mas nosso papel é não permitir que essa crise respingue na Categoria”, avaliou o presidente Paulo Ritz.  

“Prezamos primeiro pelo emprego das nossas trabalhadoras, mas também não abrimos mão de sua valorização. Foi uma negociação equilibrada, mas positiva para a nossa Categoria”, concluiu ele.