A FETERCESP - Federação dos Trabalhadores em Empresas de Refeições Coletivas, Cozinhas Industriais e Afins do Estado de São Paulo já está de olho nas negociações deste ano.
Na última sexta-feira, 14 de fevereiro, a Federação esteve reunida com representantes do Sindirefeições São Paulo, Sintercamp, Sindirefeições Suzano, Sintecesta, Sintenutri, Sintecub, Sindirefeições Guarulhos, Sindirefeições Cotia, SEERC São José dos Campos e do Seerc Osasco para tratar dos principais pontos que devem permear as negociações 2020.
A maior preocupação é com os impactos da Reforma Trabalhista, que teve como principal objetivo a precarização do trabalho. Aprovada em novembro de 2017, a Reforma Trabalhista alterou 103 artigos da CLT, diminuindo direitos e deixando a classe trabalhadora ainda mais vulnerável. A categoria de Refeições Coletivas já vem sentindo os reflexos dessa precarização e as negociações têm sido cada vez mais difíceis.
Como todos os anos, a luta será por um reajuste acima de inflação e pela manutenção de todos os direitos e benefícios garantidos hoje na Convenção Coletiva.
Vale lembrar que as negociações do reajuste são baseadas no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do mês da data-base, ou seja, 1º de junho.
“O governo não para de ameaçar os direitos dos trabalhadores e o cenário está cada vez mais favorável para as empresas. Para piorar, a inflação anunciada oficialmente não bate com a realidade que vemos todos os dias no mercado. O custo de vida está cada vez mais alto e nosso governo quer tirar ainda mais direitos dos trabalhadores. Mas não vamos nos abater e aceitar menos do que nossa Categoria merece”, registrou o presidente da FETERCESP, Carlos de Freitas.
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