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A diretoria da FETERCESP participa hoje e amanhã do 8º Congresso Internacional de Direito Sindical.

O evento acontece em Fortaleza/CE e reúne centrais sindicais, dirigentes sindicais de todo o país e da América Latina, representantes do MTE e do MPT, demais autoridades, advogados e outros profissionais da área para debater grandes temas do direito sindical.

Representando a Federação está o presidente Paulo Ritz (também presidente do Sintercamp), o presidente do Sindirefeições São Paulo, Luiz Ferreira, acompanhado do diretor Mário Rueda, o presidente do Sindirefeições Suzano, Júlio Ferreira, do Sindirefeições Cotia, Elísio Golberto, do Sindirefeições Guarulhos, Cícero Firmino, do SEERC Osasco, Luis Paulo, do Sintecesta, Vagner Souza e a presidente do Sintenutri, Maria de Lourdes Souza.

O Congresso traz à luz temas como a organização dos trabalhadores e o cenário político do sindicalismo, a importância dos sindicatos na composição dos tribunais do trabalho e reflexo na jurisprudência e a relevância política do Direito Coletivo de Trabalho no Brasil, fazendo um paralelo à contribuição do Ministério do Trabalho.

O debate também gira em torno de pautas políticas do sindicalismo brasileiro, o assédio eleitoral nas relações de trabalho, o STF e a interpretação econômica do Direito do Trabalho, a relevância da CONALIS para a implementação de políticas de liberdade sindical e a representação sindical no Congresso Nacional e seus reflexos.

E reforçando a importância de debater igualdade de gênero, o papel das mulheres no mundo do trabalho e seu espaço no movimento sindical, como a própria Federação tem feito nos últimos meses, o Congresso também propõe uma reflexão sobre a importância política das mulheres nos espaços de poder, educação e ideologia, com foco na perda da identidade trabalhista.

“O Congresso levanta temas fundamentais para o nosso trabalho como representantes sindicais. O país e o mundo do trabalho têm passado por profundas transformações, portanto esse tipo de debate é muito importante para refletirmos, sob vários pontos de vista, sobre o nosso papel, os atuais desafios e as perspectivas futuras para a nossa luta em defesa do trabalhador”, registra Paulo Ritz.