2023 começou diferente para o movimento sindical e para a classe trabalhadora do país.
Depois de vivermos 4 anos na penumbra, diante de um governo que sequer respeitava as entidades sindicais e não se importava com os trabalhadores, iniciamos o ano com um novo cenário.
O governo recém-empossado abriu as portas do Palácio do Planalto para as centrais sindicais em uma agenda que marca a volta do diálogo, o início de um novo tempo no cenário trabalhista brasileiro.
O presidente Lula, o Ministro do Trabalho Luiz Marinho e sua equipe se reuniram com as centrais sindicais para ouvir as demandas dos trabalhadores e debater como elas serão atendidas ao longo do mandato.
Nesse encontro, que contou com a presença do Sintercamp e da Federação, debatemos o fortalecimento do Ministério do Trabalho e Emprego, a valorização da negociação coletiva e atualização do sistema sindical no setor privado e no setor público, a correção da tabela do imposto de renda, a reforma tributária, igualdade no mercado de trabalho, a recuperação dos direitos trabalhistas perdidos ao longo dos últimos anos, o combate à fome e à pobreza com o fortalecimento da Agricultura Familiar, o combate às práticas antissindicais e a política de valorização do salário mínimo.
É uma pauta longa, complexa, com temas que foram ignorados e desrespeitados durante o governo de Jair Bolsonaro, mas que agora voltam a ser discutidos e a receber a merecida atenção.
Nós, como entidades sindicais, voltamos a ter voz, espaço e força para representar os trabalhadores do nosso país e a classe trabalhadora pode voltar a enxergar uma luz no fim do túnel.
Para o Brasil voltar a crescer as melhorias têm que começar pela classe trabalhadora que move esse país. Por isso, parece que tudo está voltando nos trilhos. Finalmente estamos no caminho certo! Novos tempos para o trabalhador brasileiro.
Novos tempos para o nosso país!
Por Paulo Ritz - Presidente da FETERCESP
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