Com o avanço da variante Delta do novo coronavírus, o Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (25) a aplicação da terceira dose ou dose de reforço da vacina contra a Covid-19. O início da aplicação está previsto para 15 de setembro.
A dose de reforço é indicada para os idosos que completaram o esquema vacinal há mais de seis meses. No caso dos imunossuprimidos, eles devem esperar 28 dias após a segunda dose. O ministério informou que a imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, ou de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral da Janssen ou da AstraZeneca.
A comissão externa da Câmara dos Deputados de enfrentamento à Covid-19 promoveu audiência pública nesta terça-feira (24) sobre a variante Delta e a situação do Sistema Único de Saúde (SUS) na pandemia.
A secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, afirmou que estudos apontam a eficácia da terceira dose entre seis a oito meses após a segunda dose. Ela estima que em torno de 35 milhões de pessoas poderiam ser atendidas.
Rosana disse que uma decisão nesse sentido deve ser anunciada nesta semana. “Com o quantitativo contratado de vacinas, 600 milhões de doses, conseguiríamos vacinar os idosos e profissionais de saúde que se vacinaram no início do ano”, informou.
Segundo ela, o aumento de 4% na última semana na transmissão acendeu o alerta de que não é o momento de “baixar a guarda” nos cuidados. Já foram computados 1.370 casos da variante Delta, com aumento nas últimas três semanas, especialmente no Rio de Janeiro (505 casos), no Rio Grande do Sul (156 casos) e no Distrito Federal (125) casos.
A representante do Ministério da Saúde também alertou para importância de outras medidas fundamentais, como manter o distanciamento social para interromper a cadeia de transmissão.
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