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28/04/2016

Centrais pedem a Temer redução de juros e estímulo à indústria

Diário de SP

Sindicalistas estiveram ontem no Palácio do Jaburu para apresentarem propostas, caso o vice-presidente venha a assumir o país

Representantes de centrais sindicais reuniram-se, ontem,como vice-presidente Michel Temer para apresentar um documento com as reivindicações dos trabalhadores caso o impeachment de Dilma Rousseff seja aprovado no Senado e ele assuma o cargo. Entre as exigências estão juros menores para estimular o consumo e o fortalecimento do comércio e da indústria.

Os representantes dos trabalhadores ressaltaram, ainda, a importância da correção da tabela do Imposto de Renda e outras reivindicações históricas dos trabalhadores, como a política de benefícios para os aposentados e pensionistas, valorização do salário-mínimo e dos programas sociais.

“Ele deixou uma tranquilidade com relação aos direitos dos trabalhadores, com relação a questões sociais como o Bolsa
Família, Minha Casa Minha Vida, Pronatec (programa de acesso ao ensino técnico). Nisso tudo ele disse que a gente pode ficar tranquilo que não mexerá”, disse o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulinho da Força (SD-SP).

RENOVAÇÃODA FROTA/ Os dirigentes aproveitaram a ocasião para pedir, também, um programa específico de renovação da frota de veículos (carros,motos, caminhões, tratores e ônibus), bandeira defendida há 20 anos pelo setor automotivo.

A ideia das centrais é diminuir os estoques do setor automotivo – um dos mais atingidos pela crise – e alavancar a produção por meio da criação de um fundo (com apoio dos municípios, estados e governo federal), que permita o abatimento do preço final para quem trocar de veículo e incentivar carros menos poluentes e mais econômicos, além de gerar novos empregos em toda a cadeia produtiva.

O presidente da CSB (Central Sindical Brasileira) afirmou ter saído otimista do encontro com o presidenciável. “Ele quer fazer um governo de reconstrução, de unidade nacional”, declarou Antonio Neto.

Estiveramainda na reunião os presidentes da UGT (União Geral dosTrabalhadores), Ricardo Patah; Nova Central Sindical de Trabalhadores, José Calixto Ramos; e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Miguel Torres.

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