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21/06/2018

Centrais entregam no Congresso a Agenda Prioritária dos trabalhadores

Força Sindical

O documento, assinado por CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB e Intersindical, reúne 22 diretrizes para recolocar o País na trajetória do crescimento, com ênfase na defesa de direitos e conquistas.

  

Entre os itens da agenda, as centrais propõem justamente a revogação da lei, além da Emenda Constitucional 95, de congelamento de gastos públicos por 20 anos. Os sindicalistas propõem ainda valorização da negociação coletiva, manutenção da política de valorização do salário mínimo, redução da jornada de trabalho, combate ao trabalho escravo e infantil e defesa de setores estratégicos, representados por Petrobras e Eletrobras.

"Este documento tem como base um debate das centrais sindicais. Fala da questão do emprego, do desenvolvimento, do campo", disse o secretário-geral da CTB, Wagner Gomes. "É um dia importante para as centrais. A agenda busca corrigir falhas da reforma trabalhista, que retirou direitos dos trabalhadores e até tenta quebrar a estrutura sindical", acrescentou o 1º secretário da Força Sindical, Sérgio Luiz Leite, o Serginho.

O secretário-geral da Intersindical, Edson Carneiro Índio, destaca: "Estamos levando as propostas para o centro das discussões políticas. É uma forma de mostrar aos parlamentares o que pensa a classe trabalhadora. Ao mesmo tempo, estamos discutindo e divulgando a Agenda em nossas bases, para que o trabalhador vote em quem apoie essas ideias", afirma.

Para Adilson Araújo, presidente da CTB, o documento vai potencializar o debate eleitoral, estimulando o voto consciente. "Estas propostas estão sendo levadas também às nossas bases, para orientar o voto do trabalhador em outubro. É bom que os políticos fiquem atentos a isso", explica.

"Vai ficando mais nítido e claro que essa política neoliberal joga o País numa vala comum. O trabalhador sente isso no dia a dia, quando não consegue comprar um botijão de gás, quando os alimentos aumentam de preço quase que diariamente”, completa.

Documento - Elaborada com apoio do Dieese e aprovada dia 6 de junho, a Agenda defende a revogação da reforma trabalhista e da Emenda do teto de gastos, implantação da jornada de 40 horas semanais, incentivo às negociações coletivas, combate ao desemprego e a regulamentação da contribuição assistencial, entre outros pontos.
 

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